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São Silvestre 2015

  • domhofbrenda
  • 13 de mar. de 2017
  • 3 min de leitura

Hoje vim aqui contar pra vocês sobre a 91ª Corrida Internacional de São Silvestre;

Na metade do ano decidi que queria participar da corrida de rua mais famosa do Brasil, e sabia que as inscrições se esgotavam bem antes da data da prova, então fiquei de olho no site para garantir minha vaga.

No final de Setembro as inscrições abriram, então fiz a inscrição pra mim e pra minha mãe! Meu pai ficou com ciúmes da nossa empolgação e mudou de ideia, então uma semana depois fiz a inscrição dele também.

Em Outubro já estava aumentando o volume de treinos, fazendo longões aos finais de semana, com a minha mãe, e procurando por dicas de outros corredores para o dia da prova e melhores locais para hospedagem.

No final de Outubro fiz a reserva no Hotel Trianon Paulista, que fica na Av. Castelo Branco, há 400 metros do ponto de largada da corrida; é um hotel muito confortável, com boas refeições e, claro, lotado de corredores no dia 30 de Dezembro!

Na quarta feira, dia 30, saímos perto do horário do almoço de Holambra em direção à São Paulo; fomos direto para o ginásio do Ibirapuera, onde estavam sendo entregues os kits. Quando chegamos lá deu pra sentir, pela primeira vez, a grandiosidade dessa corrida; é MUITA gente retirando kit, tinha uma fila enorme! Mas estava muito bem organizada, a fila andou rápido.

Pegamos o kit, que além da camiseta, número de peito e chip tinha água de coco Obrigado, café Três Corações, um creme de arnica e um protetor labial. Pra sair do galpão de entrega a gente passa por uma “feira” de artigos esportivos, com os últimos lançamentos para corrida da Fila, roupas, tênis, óculos, meias, porta número, suplementos, cosméticos para corredores, artigos para academia, enfim, tudo para enlouquecer corredores! Haha

Saindo do Ibirapuera fomos fazer check-in no hotel, e, finalmente, almoçar. Já era umas 16h e estávamos famintos! Acabamos comendo no restaurante do hotel mesmo. Depois do almoço a vontade era de dormir, mas pra não cair nessa tentação e depois ter problemas à noite, fui com a minha mãe passear pelos arredores do hotel.

Primeiro fomos ver onde era o local exato da largada, e nos surpreendemos com a proximidade! Depois, para gastar o tempo, fomos passear no shopping cidade de São Paulo, que fica ali perto.

Umas 19h voltamos pro hotel para jantar; comemos no buffet que tinha diversas opções de massas e carnes. Tomamos banho, separamos todas as coisas que íamos usar no dia seguinte e fomos dormir.

No dia 31 de Dezembro o despertador tocou às 7h; levantamos e nos trocamos. A ideia inicial era fazer no quarto do hotel a nossa vitamina de beterraba de todos os dias, pra evitar qualquer transtorno ao comer alimentos novos. Levamos todos os ingredientes e o liquidificador na mala, mas não conseguimos fazer o liquidificador funcionar, hahaha

Então descemos pro buffet de café da manhã e comemos o que tinha por lá, mesmo.

Oito da manhã; hora de ir para a Paulista. Saindo do hotel já vimos uma multidão de gente em trajes esportivos, gente aquecendo, conversando, rindo, fantasiada... Uma energia maravilhosa!

Uma vez na paulista há setores para a largada, divididos de acordo com o tempo estimado de término de cada um; estávamos no setor verde. Era quase impossível ver asfalto ou qualquer outra coisa que não fosse pessoas vestidas com roupas de corrida, haha Muita, muita, muita gente!

Às 9h a corrida começou; demoramos 11 minutos pra passar a linha de largada, e ainda estávamos caminhando. Era um mar de gente se locomovendo na velocidade que dava. Não tinha como acelerar ou diminuir, só dava pra seguir o fluxo. E assim foi o caminho todo! Tiveram, inclusive, momentos em que a gente precisou andar.

Durante todo o percurso tinha gente gritando, incentivando, motivando, fazendo piada; mas o ponto de maior gritaria foi com o começo da Brigadeiro; quando víamos aquela ladeira, dava um certo desanimo... afinal, são os últimos 2 km da prova, e a subida não é das mais suaves! Mas o pessoal que corria gritava, as pessoas na rua incentivavam, tinha até gente da organização motivando a gente; é uma energia e uma emoção que não dá pra descrever só com palavras!

Cruzamos a linha de chegada com a sensação de missão cumprida e de que 2015 poderia terminar...

De maneira geral eu definiria a São Silvestre como uma “corrida evento” que todo corredor deveria participar ao menos uma vez na vida; mas pode esquecer performance, recordes, velocidade, etc; vá com o intuito de se divertir! Eu, sinceramente, não sei se correria de novo, mas é uma experiência que vou guardar pro resto da vida, com certeza!


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Brenda Domhof

Bióloga, apaixonada pelo Matheus, amante de esportes, curiosa por finanças, com TOC por organização!

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