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Medalha de Ouro pro Brasil!!!

  • domhofbrenda
  • 24 de mar. de 2016
  • 3 min de leitura

O post de hoje é muito especial! Tive a oportunidade de conhecer e entrevistar o Gustavo Henrique Araújo, medalhista do Parapan e namorado da minha melhor amiga! Ele é um menino de 23 anos, natural de Uberlândia e que hoje mora em Presidente Prudente para poder treinar da melhor maneira possível para o atletismo. Ele é atleta da categoria T13 (baixa visão), e nos Jogos Parapan de Toronto conquistou a medalha de ouro nos 100m rasos e no revezamento 4x100m, e agora está treinando e dando o seu melhor para fazer bonito também nas Para Olímpiadas do Rio!

Medalha de Ouro no Parapan de Toronto

Como foi o sua história com a corrida? Quando começou a correr? E a competir?

A minha história com a corrida teve início na escola, sempre fui o mais veloz da turma! Sempre que tinha Olimpíadas ou Jogos Pan-Americanos a escola criava competições e eu sempre ganhava a corrida; foi num evento da escola de 2008 (Jogos Olímpicos de Pequim), que um professor da rede SESI me viu competindo e me chamou para treinar a modalidade, foi nesse ano que comecei a levar o atletismo mais a sério.

Em 2009 eu comecei a correr como um atleta federado e a competir, e no final de 2009 me tornei Vice Campeão Brasileiro Escolar nos 100m.

Qual a maior dificuldade que já teve que enfrentar no mundo das corridas? Já pensou em desistir de ser atleta? A maior dificuldade que passei foi quando me mudei para Presidente Prudente em 2013; foi a primeira vez que saí de casa e passei por bastante dificuldades: o problema da visão se agravando, problemas financeiros, e sempre ficava o sentimento de querer desistir, abandonar o esporte e voltar para casa! Não é fácil viver sozinho com problemas tão sérios de visão.

Como é a sua rotina de treinos?

Minha rotina de treino é bem longa; eu sempre falo que o meu treino se inicia às 7:00h da manhã quando eu acordo;

7:20h - Suplementação

7:40h - Café da Manhã

8:30h às 12:00h – Treino (treinos de corrida, sprint, salto, coordenação, trabalho de resistência)

16:00h - Fisioterapia (trabalho de prevenção contra lesões e fortalecimento) OU Trabalho de Academia

Você consegue descrever a sensação e emoção de ganhar uma medalha de ouro no Para-Pan?

Difícil de descrever a sensação e emoção que foi quando eu ganhei a medalha; a foto que tenho na linha de chagada fala por si. Por que para me tornar um atleta paraolímpico foi um processo grande e demorado, não é fácil! E visão é algo muito complicado de se dar um prognostico em alguns casos; passei por muito stress desde que pisei na Vila Para-Pan Americana, tive que fazer uma última classificação oftalmológica, atletas na Vila ficavam me encarando, tentando me intimidar de alguma forma. Era minha primeira competição internacional e eu já liderava o ranking mundial, então eu tinha essa pressão sobre mim também, de que eu não podia perder. Quando cruzei a linha de chegada eu gritei e abri os braços; não para intimidar, mas foi uma explosão de sentimentos, uma sensação de liberdade e felicidade, de que tudo que eu passei, todo o sofrimento resultou em um momento ímpar na minha vida! Eu pulava de felicidade, não sabia descrever o que estava passando no momento; transmitia toda essa felicidade para as pessoas sorrindo, vibrando e mostrando que somos capazes de tudo, basta querer e fazer tudo com o coração!

Quais as suas expectativas para as Para Olimpiadas do Rio, esse ano?

Minhas expectativas são as melhores, sonho todos os dias com a medalha Para Olímpica! Vivo o esporte 24h por dia, onde me dedico ao máximo. Acho que todos podem ter uma certeza: estou dando o melhor para chegar lá preparado e buscar a medalha mais cobiçada do Mundo!


 
 
 

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